Anos e anos na academia, sem perder nenhum quilo, além de sentir- se totalmente desconfortável nesse ambiente. Foi quando chegou a pandemia, que ela se viu com 25 quilos a mais do que conseguia lidar e decidiu procurar por uma mudança que fosse definitiva e que a livrasse do efeito sanfona que ela vinha há anos sofrendo.
Paulista da capital, com 43 anos e advogada, a Deh é um caso que muitas mulheres passam: o efeito sanfona. Onde a pessoa desesperadamente procura formas de emagrecer nada saudáveis, formas rápidas, com privações de alimentos e muitas horas de exercícios.
Ela conta que sempre teve a vida de sanfona, do peso ir e voltar sempre, e passou a vida toda com sobrepeso. Como advogada, ela trabalhava o dia inteiro sentada em frente ao computador digitando e fazendo reuniões online.
A Sua Antiga Condição: Sobrepeso e Efeito Sanfona
Ela estava acomodada com o efeito sanfona, até que ele começou a interferir muito no seu dia a dia. Ela conta que não tinha fôlego e tinha preguiça de ir até a portaria buscar uma encomenda, porque já chegava esbaforida lá embaixo.
Outra questão que ela viu que estava atrapalhando muito sua vida, é o fato de ao ir até uma quitanda que ficava há um quarteirão acima de sua casa, ela chegava lá sem conseguir falar direito, pois a rua dele era mais inclinada, tipo uma ladeirinha.
Foi quando ela pensou “eu preciso fazer alguma coisa”, mas estava determinada em achar algo que fosse definitivo, pois já havia, por conta própria, tentar emagrecer. Fazia dieta de calorias e focava muito focada nisso, em perder calorias e restringir alimentos.
E quando veio a pandemia, piorou ainda mais. Sem consciência corporal, comportamental nem alimentar, ela se encontrou em uma restrição total de praticar exercícios – já que as academias estavam fechadas, por consequência desses fatores ela ganhou 25 quilos, que eram mais do que ela conseguia lidar.
Até então, ela engordava 5 até 10 quilos, mas como tem 1 metro e 70 de altura, não impactava tanto em sua estética. No entanto, com 25 quilos a mais ela chegou no estágio definitivo de pensar “não vou conseguir fazer esse processo sozinha”.
Após Tomar Consciência do Problema, Ela Foi Para a Segunda Etapa: Procurar a Solução
Seu primeiro passo foi começar a fuçar na internet, procurar por algo certeiro para sua situação. Foi quando, ela conta, um dos meus vídeos apareceu para ela e, assim, ela decidiu me seguir. Ela achou interessante, achou que fazia sentido por um motivo muito interessante: era um programa específico para mulheres, feito em sua própria casa e não haveria comparações, como ela sentia na academia.
Ela tinha a rotina de passar 2 horas na academia e sempre achou esse processo muito penoso para emagrecer, porque ela se restringia a muitas coisas e não conseguia ficar sem ir. Passava 1 hora na esteira e mais 2 puxando ferro, em suas palavras.
O ato de ir à academia, para ela, dava muito trabalho porque ela tinha que se programar demais. Ela não gostava e não se sentia confortável em ir nos horários mais cheios, pois se comparava muito com o pessoal que já era todo malhado. Então tinha que ficar se preocupando em ir em horários mais vazios.
Então veio para ela o meu programa, direcionado para mulheres, que chamou sua atenção. Ela via alguns depoimentos, inclusive, ela até chegou a falar com a Pat (Patrícia Hiramatsu) que ela foi uma das suas inspirações. A Deh ficava assistindo os vídeo da Pat e falou para si mesma:
“Tem um resultado tão consistente, sem aquelas promessas mirabolantes de perder 5 quilos em uma semana – algo que eu já passei, já tinha conseguido emagrecer muito rápido em pouco tempo, mas sempre voltava e no fim, voltou muito mais do que as outras vezes”
Deborah Akemi
Ela sentia que precisava de alguma coisa que realmente fizesse sentido e que trouxesse resultados de verdade.
“Poxa, essa japa aí já ganhou prêmios na USP, não deve ter passado colando, né? Acho que o que ela fala tem fundamento”
Deborah Akemia
E foi assim que ela se inscreveu no Mulher em Forma e uma semana depois, quando eu abri as vagas para uma nova turma da Comunidade, ela sentiu que seria mais adequado para ela. Sentiu que seria melhor para ela participar de um plano mais focado e personalizado.
Suas Experiências Lá Dentro: Como foi sair de um processo restritivo
A Deborah conta que assim que entrou, ela sentiu que o universo estava conspirando contra ela, mandando convites para reuniões sociais como forma de saber se ela realmente queria aquilo. Ela teve uma sequência de finais de semana comemorativos: despedida de uma amiga que estava se mudando, aniversário de outra, aniversário de sobrinho – pensa, festa de criança! Ela só conseguia pensar no quando ia desandar tudo.
E essa foi uma dificuldade para ela. No começo ela não conseguia participar desses eventos sem voltar se sentindo culpada e acabava enfiando o pé na jaca de vez. Mas mesmo com esses escorregões ela obteve resultados.
Depois de aprender que não é necessário tanto deixar de ir em eventos assim quanto se culpar por ter comido algum elemento, pois de forma balanceada ela pode comer de tudo, ela aprendeu outra coisa muito interessante.
“A gente demora às vezes, 3, 4 ou mais anos para chegar no peso que estamos, mas só que quando queremos emagrecer, queremos em 2 semanas”
Deborah Akemi
Isso para ela foi uma nova forma de enxergar o desrespeito que temos com o próprio tempo do corpo. E ela percebeu isso ao se analisar. Assim que a turma dela tiveram as primeiras reuniões, ela fazia uma conta absurda que era: “se eu perder 1 quilo por semana, em 25 semanas eu terei eliminado 25 quilos”
Com isso, ela percebeu que não é bem assim, que é preciso ter paciência com você e se priorizar, entender o processo, porque esse processo é para sempre. Não é uma fase, a Comunidade entra na sua vida para te reeducar e te dar autonomia para fazer seus próprios cardápios.
“Ele não é para 3 meses, 4 meses, 1 ano para chegar no peso ideal. Ele é para sempre, senão a gente sempre vai voltar no ponto 0”
Deborah Akemi
Outro banho de água fria que ela teve, foi em relação a sua alimentação que ela jurava ser saudável. Também na primeira semana, passamos um exercício para a turma identificar o que comia e registrar no aplicativo que utilizamos. Nesse dia, a Deborah achou engraçado o fato que já nesse primeiro dia ela achava que se alimentava bem, porém, na hora que ela foi utilizar o aplicativo que elas utilizam para verem como estava indo suas dietas, ao colocar os alimentos que ela tinha comido naquele dia, percebeu que tinha estourado em gordura e ainda estava com fome.
É muito normal esse tipo de comentário das minhas alunas da comunidade, porque nós temos a mania de achar que comemos muito bem, quando na verdade não é bem assim. Mesmo com a falsa ilusão que não, a refeição brasileira é muito rica em gordura e carboidrato.
E lá dentro, elas comem muito e sempre se surpreendem pela quantidade de calorias que precisam comer. A Deh até brincou dizendo que isso é uma tática que nós utilizamos para ela e as outras alunas não quererem comer.
Assim como a Mara, ela também comentou com uma amiga que nunca achou que fosse querer recusar comida, pois, quando chega no final do dia e ela ainda não bateu as suas macros (gordura, proteína e carboidrato) ela pensa no que ela vai comer, porque já está saciada.
“Essa sensação de saciedade, de estar nutrida é automática: logo na primeira semana eu já senti diferença, algo como simplesmente não sentir mais necessidade no final do dia comer algo gorduroso”
Deborah Akemi
Por fim, o que ela carrega de mais valioso para si mesmo é que não importa o peso que é mostrado na balança, porque você pode estar no mesmo quilo ou até mais, e aquilo significar que é massa magra. Isso a libertou da neurose de se pesar, em pensar que o resultado só vale quando a balança diminui.
Hoje o que ela procura é muito mais ter uma rotina saudável – que, aliás, ela já conseguiu incorporar em sua rotina e focar mais em ganhar massa magra do que perder peso na balança.
A sua atual situação: Comparando resultados de 7 semanas com os de 7 meses
Em sete semanas na comunidade, a Deh emagreceu 10 quilos e 100 gramas, perdeu 12 centímetros de cintura e 8 centímetros de quadril. Esses resultados ela conseguiu sem abrir mão do seu pastelzinho de feira, sem abrir de alguns pedaços de pizza no final da semana, sem abrir mão do sanduíche de salame que ela tanto ama, enfim, sem abrir mão de nada.
Em nossa última conversa, que foi em Abril deste ano, seus resultados foram ainda mais impressionantes. Marcando 7 meses de acompanhamento, a Deh eliminou 20 quilos, 21 centímetros de cintura e 17 centímetros de quadril. em um marco de 5 meses, ela conseguiu uma diferença de 10 quilos no seu peso anterior, 9 centímetros em suas medições de cintura e 9 de quadril. IM-PRES-SI-O-NAN-TE
Seus sentimentos em relação aos seus resultados são de resistência. Ela se sente muito mais forte para fazer os exercícios, devido um problema que ela teve no meio do caminho em questão de mobilidade, extrapolando os limites do seu corpo, ela reduziu o ritmo dos exercícios, mas mesmo assim continua atingindo seus resultados, perdendo peso e ganhando massa magra.
Qual a Sua Impressão a Respeito do Programa
“A Comunidade me ajudou muito nesse sentido de conscientização, que é o Tripé que você tanto fala e é muito verdadeiro. Quando a gente aplica o Tripé o resultado vem e vem sem ser penoso”
Deborah Akemi
Ela conta também que hoje ela não acorda e pensa “puts tô de dieta, o que eu vou comer?”, ela já planeja um dia antes e no dia seguinte ela apenas faz o que programou sem excluir nada.
A Deh não deixou de comer e isso mudou muito totalmente a forma dela ver a comida, pois, quando ela chegou nos 25 quilos a mais, ela pensava em como começar uma dieta e isso era um processo de luto para ela. Luto porque ela começava a se despedir da comida, comendo um monte de salame, salgadinhos pensando em como não iria poder comer mais.
Hoje ela se encontra muito feliz e diz que é um processo que levará para sempre. Ela conta como foi a melhor decisão que tomou em sua vida e que agora é uma nova pessoa. Não apenas fisicamente, mas uma nova pessoa em relação a como encarava a comida.
“A minha relação com a comida mudou, a minha relação com os exercícios físicos também. Vocês mandam para gente relatório com pontos negativos e positivos e de negativos eu não tenho nenhum”
Deborah Akemi
Ela não tem mais compulsão alimentar e o alimentou deixou de ser pra ela um objeto de desejo. Hoje pode ter salame em casa, salgadinho, que ela não sentirá vontade de comer tudo como se não houvesse amanhã.
“ Só agradecimentos, o resultado é incrível. A gente aprende que não precisa ter tanta pressa para atingir os resultados e isso passa a fazer parte da sua rotina de forma natural. Os resultados acontecem de forma rápida e saudável – que para mim é o mais importante”
Deborah Akemi
Eu só sei parabenizar a Deborah, dizer o quanto ela é um exemplo de uma mulher guerreira que não desistiu de si e seguiu em frente conseguindo vencer sua compulsão e o seu sobrepeso. Toda a equipe por traz da Comunidade Viva Fit faz com todo o carinho e esforço para que mais e mais mulheres consigam o que ela, a Mara e a Pat conseguiram.
Deh, o que tenho a te dizer é que tudo isso só foi possível porque você acreditou no processo e continua acreditando.
Eu tenho é feito sonfona