A compulsão alimentar não é definida por aquele segundo, terceiro prato que você repete, é muito mais sério que isso. Ela se dá quando a gente não consegue parar de comer enquanto não começa a passar mal.
Muitas vezes achamos que estamos tendo uma compulsão alimentar quando na verdade não estamos. A compulsão alimentar é algo grave e as pessoas que tem de modo recorrente podem desenvolver esofagite, gastrite, refluxo entre outros problemas gastrointestinais.
Logo, não podemos tratar esse assunto com muita superficialidade, pois trata-se de uma doença. Ela é decorrente de uma crise de ansiedade em que a pessoa usa a comida para poder tentar, de alguma forma, se sentir melhor.
É preciso falar sobre isso e trazer à tona que, se você tem, não há problema algum em pedir ajuda, isso não é vergonhoso. Toda vez que você sente vergonha de falar isso com pessoas que podem te ajudar, você está deixando para trás a oportunidade de sair desse ciclo ruim.
Por isso, irei dar algumas estratégias que você pode utilizar no seu dia a dia para diminuir a intensidade dessas crises compulsivas e ajudar a reduzir a frequência com que elas ocorrem.
Tentar segurar a ansiedade
Pode ver que, quando estamos com ansiedade o que mais pega é a dificuldade em respirar, você começa a ficar ofegante, e isso te impede de oxigenar melhor todo o seu corpo. Se você não está conseguindo lidar muito bem com a sua ansiedade, existem técnicas de respiração que podem ajudar.
Uma que eu utilizo muito é a de contar a respiração: eu puxo o ar pelo nariz por seis segundos e solto pela boca em oito segundos. Mas, seguinte, não vale contar rápido, hein?
Você vai sentir que sua respiração começa a ficar mais funda, vai dando um alívio no peito. Esse é o jeito mais simples que eu conheço para diminuir os níveis de ansiedade. E tenha em mente que, o mais importante, é inspirar devagar e soltar devagar.
Eu quando estou ansiosa me proponho a fazer isso pelo menos cinco vezes, te desafio a fazer o mesmo!
Fazer exercícios
Enquanto a técnica de respiração é uma estratégia imediata, a prática de exercícios é algo preventivo; para evitar que você tenha o gatilho de compulsão alimentar.
Não adianta você ficar tentando acionar o seu corpo na hora que você está tendo crise. Obtenha o hábito de manter uma precaução, uma ação para que você não tenha muitas crises ou crises muito frequentes.
O exercício vai te ajudar de forma substancial. “Mas, Polly, qual exercício?” O que você conseguir fazer. O feito é melhor que perfeito.
Não passar muitas horas em jejum
Do ponto de vista fisiológico e metabólico, quando ficamos muito tempo sem comer, vem aquela fome enorme e se a gente segura, ela desaparece. Isso é o seu corpo utilizando as reservas de glicose que você tem estocado no seu fígado.
Mas pode ver que um tempo depois ela volta novamente e duas vezes pior, pois você abaixou os níveis de glicose no seu sangue. Sendo assim, se seu corpo não captar glicose em algum lugar, você vai começar a passar mal.
Quanto mais nutrido você estiver, menor será a ocorrência de suas crises de compulsão alimentar.
E há diferença entre comer e nutrir. Você está nutrindo seu corpo quando consome alimentos que apresentam vitaminas, minerais, carboidratos, proteínas e gorduras em proporções ideais para o seu corpo.
Quando a gente ajuda nosso corpo a funcionar melhor, todas essas disfunções metabólicas e hormonais começam a reduzir a níveis expressivos.
Sabe por que você tem mais compulsão alimentar no final do dia? porque você não consumiu pelo menos trinta por cento da sua ingestão calórica pela manhã. Então, comece a comer!
Diante disso, posso afirmar como o trabalho que faço aqui com a Comunidade Viva Fit funciona tão bem; ela é desenhada pensando em todos os processos primordiais, fazendo com que a sua alimentação seja integrada aos exercícios prescritos e esses exercícios sendo integrados ao seu comportamento. Trazendo os benefícios para sua saúde através de um serviço personalizado para o seu metabolismo.